O (novo) prato ideal
Categoria: Nutra-se
Para não se perder com a noção errada do tamanho das porções, orientações oficiais sobre o que devemos comer nos garantem equilíbrio baseado em informações científicas. Órgão do governo britânico acaba de divulgar a nova versão do prato ideal.
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A British Dietetic Association (BDA), fundada em 1936, é a associação dos profissionais de nutrição da Grã Bretanha e Irlanda do Norte, com 8.500 membros registrados.
Sua campanha, chamada Eat Well Plate (algo como “prato do comer bem”), é a mais popular e simples.
É esta simplicidade que afiança sua eficácia.
O projeto consiste em divulgar uma ilustração de um prato, onde vemos as porções recomendadas dos principais grupos alimentares para uma nutrição saudável – confira aqui.
Agora, este prato foi atualizado.
Segundo a porta-voz do BDA, Kirsten Whitehead, “o novo prato se baseia no sucesso e familiaridade do modelo anterior, mas também aborda algumas das suas limitações”.
Por exemplo, o novo modelo inclui recomendações para o consumo de líquidos, com sugestões para opções saudáveis.
Como bebidas adoçadas fornecem uma proporção significativa do consumo de calorias (vazias) para muitas pessoas, apresentar opções saudáveis deve ajudar a diminuir o consumo excessivo de refrigerantes e sucos prontos.
Uma das outras limitações do prato anterior era a falta de informações sobre o consumo de sal.
Além disso, a recomendação de pelo menos cinco porções de legumes e frutas todos os dias foi reforçada.
Agora é mais fácil ver que os alimentos ricos em gordura (especialmente saturada) e ricos em açúcar não são essenciais para uma dieta saudável e equilibrada e que seu consumo deve ser diminuído.
A adição da orientação estilo semáforo, usado em embalagens de alimentos, ajuda a identificar as melhores escolhas nas prateleiras.
Não é possível garantir que o modelo seja perfeito, ou ideal, para que o adotemos por aqui.
Mas fica o exemplo.
O modelo brasileiro da refeição ideal, o Guia Alimentar da População Brasileira, é um pouco mais complexo – e difícil de entender.
Ao invés de uma imagem que resuma a recomendação das autoridades de saúde, são 158 páginas de um documento divulgado via arquivo pdf.
O “prato ideal” divulgado pelas autoridades britânicas de saúde pública
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