O lado negro da força

Finalmente, um lanche fast food aparece como os vejo. E pelas próprias mãos da indústria. Por incrível que pareça, alguém achou que fazer um sanduíche preto era uma boa ideia. Para este tipo de alimentação, o futuro é nebuloso. 

Leia mais:

A lógica do brócolis – O que faz bem sempre parece ruim
Fuja da fast food – O lanche rápido deixa fora de forma na mesma velocidade

Falar mal da opção dos lanches rápidos é fácil.

Mas confesso que ver a própria indústria que os cria fazer este serviço é uma tremenda ironia.

Em setembro de 2014, o Burger King do Japão lançou dois hambúrgueres na cor preta.

Os mesmos que já haviam sido comercializados naquele país em 2012.

Tudo pela tentativa de rejuvenescer seu público.

Os sanduíches ganharam em duas versões.

Na opção mais simples, vale 480 ienes (cerca de 10 reais).

Com um upgrade, 690 ienes (cerca de 15 reais).

Aposto que você está intrigada pela cor.

Confesso que também fiquei, a ponto de ir conferir pessoalmente.

A explicação é que os alimentos são enegrecidos graças à utilização de carvão de bambu em sua fórmula.

Os lançamentos ganharam acompanhamento de molho de cebola e alho colorido com tinta de lula.

No clima, vêm também com um pitada de pimenta-do-reino (black pepper).

Além do fator “novidadeiro”, a estratégia é fundamentada por estudos de psicologia.

Para saber mais sobre como a cor altera o sabor dos alimentos – clique aqui.

O sanduíche em duas versões: por tempo limitado

Curiosa, fui conferir pessoalmente

Veja o comercial que apresenta o lançamento.

Tags: calorias vazias, comportamento, contemporâneo, fast-food, marketing,