A internet das coisas

Cada vez mais, os equipamentos incorporam as inovações tecnológicas que são testadas – e aprovadas – pelos computadores. Em breve, controlar tudo em casa pelo celular será possível, como abrir…

Tempo de leitura: 4 min.

Cada vez mais, os equipamentos incorporam as inovações tecnológicas que são testadas – e aprovadas – pelos computadores. Em breve, controlar tudo em casa pelo celular será possível, como abrir a porta ou acender as luzes. Só falta fritar ovo – mas, será que falta mesmo?

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Em 2013 vivemos o ano da “tecnologia vestível”, com braceletes que viram pendrive e camisetas que coletam dados da atividade física, por exemplo.

Observando os lançamentos dos últimos meses do ano, tudo indica que em 2014 presenciaremos a chamada “internet das coisas”, quando todos os objetos “conversam” entre si e com toda a web.

Relatório da Cisco calcula que, hoje, uma média de 80 aparelhos e objetos são conectados à internet por segundo!

E, até 2020, este número deve chegar a 250, o que dá 50 milhões de aparelhos online em todo o mundo – sendo 7 por pessoa.

Dispositivos conectados vão liderar os gastos globais com tecnologia da informação, estimados em US$ 3,8 trilhões para o ano que vem.

E a revolução já começou. A Brastemp lançou um fogão inteligente, que acessa receitas e “cozinha sozinho”.

Para assar um bolo, é só apertar um botão – o forno é pré-aquecido automaticamente e a temperatura é elevada ou reduzida conforme a receita, até desligar quando o prato estiver pronto.

E a Samsung oferece uma geladeira que avisa quando está vazia, compartilhando a má notícia com toda a família.

Chips nos automóveis, que comunicam quando é necessária a troca de óleo, entre outras vantagens, serão obrigatórios nos carros vendidos no Brasil a partir de 2015. E por aí vamos.

Infelizmente, estas inovações ainda são restritas pelo preço elevado. O fogão, por exemplo, tem o preço sugerido de R$ 4.599.

Para popularizar esta tendência, ainda há muitos desafios pela frente.

Entre eles estão adaptar a rede elétrica à maior demanda, desenvolver baterias menores para os aparelhos e construir servidores mais poderosos para processar um fluxo bem maior de dados.

Todo este assunto deu uma fome… E aquele ovo frito, pode ser agora?

A internet das coisas infográfico

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