Faça-se a luz

Nunca gostei de penumbra. Finalmente, a ciência veio me dar razão. Novo estudo revela que passar o tempo em salas mal iluminadas pode reduzir nossa capacidade de lembrar e aprender.

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Quando chego em um lugar, vou logo acendendo a luz.

O que muitos podem interpretar como mania, quem diria, é a medida mais inteligente a se tomar.

É o que afirma um estudo da Universidade Michigan State (Estados Unidos).

Nele, foi feito um teste com cobaias.

Os animais foram divididos em dois grupos.

Ao longo de quatro semanas, um foi exposto à luz fraca e, o outro, à luz forte.

Como resultado, quem foi exposto à luz fraca perdeu cerca de 30% da capacidade no hipocampo.

Trata-se da região do cérebro responsável pelo aprendizado e memória.

E também desempenharam mal uma tarefa para a qual foram treinados previamente.

Já os animais expostos à luz brilhante, por outro lado, revelaram melhoria significativa na tarefa.

Em seguida, os grupos foram alternados.

Desta forma, quem ficou “no escuro” foi exposto à luz forte pelo mesmo período.

Submetidos aos mesmos testes, seus resultados melhoraram significativamente.

Estudo anterior revelou que os americanos passam 90% de seu tempo em ambientes fechados.

Ou seja, sob luz artificial.

Lá como cá, também estamos cada vez mais confinados, seja no trabalho, no transporte ou em casa.

O entendimento é que precisamos sair de vez em quando, para nos expor ao ar livre.

O estudo foi publicado no periódico científico Hippocampus.

A iluminação influencia mais do que podemos imaginar.

Para ver como as luzes de casa podem acalmar – clique aqui.

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