Dieta planetária

Que tal comer o que seja bom para você e o mundo? Cientistas criam a “dieta planetária”: com menos carne e mais vegetais, é possível emagrecer, ter saúde e ainda salvar vidas.

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Dobrar o consumo de nozes, frutas, verduras e legumes.

E reduzir a carne e açúcar pela metade.

Aparentemente, esta é a equação perfeita de uma dieta ideal,

E não apenas para melhorar a saúde, mas também salvar a vida no planeta.

As indicações constituem a “dieta planetária”, resultado de um estudo da Comissão Eat-Lancet.

O trabalho envolveu 37 especialistas em nutrição e sustentabilidade de universidades e órgãos de 16 países.

Incluindo a Organização Mundial da Saúde e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.

Adotar essa dieta implicaria em mudanças importantes nos hábitos alimentares regionais.

Por exemplo, os americanos comem quase 6,5 vezes a quantidade recomendada de carne vermelha.

Enquanto as pessoas no sudeste da Ásia comem apenas metade da quantidade agora sugerida.

O cumprimento de metas para vegetais ricos em amido, como batatas e mandioca, também exigiria grandes mudanças na África subsaariana.

Lá, as pessoas consomem em média 7,5 vezes a quantidade sugerida.

São grandes sacrifícios para todo mundo, evidentemente.

Mas, se todos aceitarmos aderir, mais de 11 milhões de mortes prematuras poderiam ser evitadas a cada ano.

Ressalte-se que estes números não vêm de prejuízos ao meio ambiente.

Com menos rebanhos, emissões de gases do efeito estufa seriam significativamente reduzidas, é claro.

Estudos anteriores mostraram que a produção de carne usa 83% das terras cultiváveis do mundo.

Mas muitas doenças crônicas que atualmente ameaçam a vida estão ligadas a dietas deficientes.

Como obesidade, diabetes, desnutrição e vários tipos de câncer.

Na verdade, as dietas não saudáveis atualmente causam mais mortes e doenças em todo o mundo do que o consumo de álcool, drogas e tabaco.

Para aderir, que tal uma receita inaugural bem gostosa?

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