A ameaça do arsênico no arroz
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Você está usando a quantidade certa de água para fazer arroz? Cuidado. Estudo alerta que, usando menos, você pode estar se arriscando a envenenamento por arsênico. Como assim?
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Milhões de pessoas podem em risco por cozinhar o arroz de forma incorreta.
O alerta vem de um estudo da Queens University Belfast (Irlanda do Norte).
Os cientistas descobriram que a maneira como cozinhamos o arroz, fervendo em uma panela até que a água evapore, é insuficiente para evitar a exposição a arsênico.
O arsênico é um metal pesado que causa distúrbios neurológicos, problemas no coração, diabetes e até câncer.
O arroz é um dos alimentos que mais apresenta a substância.
Isso acontece ao absorver o arsênico presente em agrotóxicos e até na água que irriga a plantação.
Normalmente se acredita que a ameaça é eliminada no preparo do alimento.
Mas o estudo aponta que a maneira mais segura de consumi-lo é deixar o arroz de molho de um dia para o outro.
Para chegar a esta conclusão, foram realizados alguns experimentos.
No primeiro, o grão foi cozido em uma proporção de duas partes de água para uma de arroz, com a água sendo evaporada durante o processo.
O método tradicional não conseguiu eliminar a maior parte do arsênico presente.
Em contraste, quando foram usadas cinco partes de água para uma parte de arroz e eliminou-se o excesso, os níveis de arsênico foram quase reduzidos à metade.
No terceiro experimento, o arroz foi embebido em água durante a noite.
No dia seguinte, quando foram averiguados, os níveis da toxina foram reduzidos em 80%.
Portanto, o método mais seguro de cozinhar o arroz é deixá-lo de molho durante a noite.
Em seguida, deve-se lavar e enxaguar até que que a água esteja clara.
A próxima etapa é drenar bem.
E colocar para ferver em uma panela, com uma proporção de cinco partes de água para uma parte de arroz.
Este texto foi inspirado com base em matéria publicada no jornal britânico Daily Mail.
Tags: estudo, Lucilia Diniz, nutrição equilibrada,
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