Astro da dieta mediterrânea, o azeite é o óleo comestível mais saudável que existe. Ou era. Com 75% menos gordura saturada, conheça a versão extraída de algas.

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Abundante nos pratos da dieta mediterrânea, considerada a mais saudável, o azeite de oliva baixa o colesterol, previne o diabetes e até ajuda a controlar o preso.

Isso ocorre graças a presença dos ácidos graxos monoinsaturados, a chamada “gordura boa”; as vitaminas E, A e K e os compostos fenólicos e flavonoides.

Com este perfil nutricional, o produto só tem um porém: não pode ser aquecido, com risco de perder as propriedades benéficas à saúde.

Então, o óleo extraído das azeitonas é perfeito?

Era, até a chegada em cena do azeite de algas.

O processo de produção não difere muito do tradicional.

As algas são cultivadas em grandes tanques e depois são prensadas, para extrair seu óleo.

A novidade, que leva marca comercial de Thrive, acaba de ser lançada nos Estados Unidos.

O maior diferencial anunciado é seu maior ponto de fumaça (ou fusão).

Enquanto azeites de oliva extravirgens não podem ser aquecidos acima de 200ºC, o azeite de algas pode ser utilizado em preparos de até 250ºC.

Thrive tem 90% de gordura monoinsaturada, enquanto o azeite de oliva tem 74%.

E apenas 4% de gordura saturada, o que nenhum outro óleo consegue alcançar (o azeite de oliva tem 14%).

A diferença que isso proporciona à saúde depende de quanto óleo você usa para cozinhar.

Se você frita ou assa com frequência, a gordura monoinsaturada adicional pode compensar a troca.

Quanto ao sabor, é considerado agradável e neutro.

Infelizmente, por enquanto Thrive é distribuído apenas nos Estados Unidos – por este motivo não possui fiscalização da Anvisa.

Por isso, você deve aproveitar uma viagem para abastecer-se.

Cada garrafa de 500 ml custa 12 dólares (cerca de 40 reais).

O produto está à venda nas lojas, em Los Angeles, ou diretamente no site do fabricante – clique aqui.

Azeite de algas tem maior ponto de fumaça: pode ser aquecido sem perder propriedades