Fobia de comer bem

Comer de forma saudável pode ser um sacrifício. Isso porque algumas pessoas lutam contra a “fobia de comida”. Para elas, bananas podem causar ansiedade e provocar pesadelos. Também existem problemas com outros alimentos. Veja como se cuidar.

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Desordens alimentares, como a anorexia, podem ser confundidas com a fobia por comida.

As duas dizem respeito a dietas restritivas, mas os motivos são bem diferentes.

Enquanto no primeiro caso as pessoas evitem comer por conta do que a comida pode fazer em seus corpos (ganhar peso, por exemplo), no segundo o temor é pela comida em si.

É a chamada cibofobia.

Sim, isso existe. E é importante conhecer para saber identificar comportamentos ao nosso redor – ou entre nós mesmas.

Quem tem uma “bananafobia”, por exemplo, sente náuseas só de ver a fruta no mercado.

A cibofobia é uma doença psiquiátrica, que provoca um medo irracional por comidas ou pelo próprio ato de alimentar-se.

A pessoa não consegue apenas evitar o que vê na mesa, mas passa a sofrer uma crise de ansiedade, com sudorese, palpitações, tontura e dificuldade em respirar.

Sua origem pode estar em memórias traumatizantes na infância, como uma reação a terem sido obrigadas pelos pais a comer determinados alimentos.

Ou, por exemplo, se a criança foi abusada sexualmente, pode desenvolver aversão à carne vermelha (associada a sangue) ou a laticínios (associados ao sêmen).

Entre os alimentos mais identificados com fobias estão cogumelos, picles, queijo cottage, bananas e brócolis.

Segundo especialistas, pode ter a ver com sua textura.

Como sentem-se desconfortáveis, passam a temer a sensação que provocam na boca.

Pacientes citados não toleravam passas, que os lembravam de formigas, ou sementes, por medo de que pudessem crescer árvores dentro deles.

Evitar o que provoca estes sentimentos é simples.

O problema passa a ser quando se deixa de sair com amigos, com medo do que pode encontrar em restaurantes, por exemplo.

Ou quando nutrientes essenciais começam a fazer falta para a saúde.

Aí, a saída é encarar uma terapia de dessensibilização.

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