Enquanto eles choram, eu vendo lenços

Enquanto eles choram, eu vendo lenços

Não há quem não conheça seu nome. Agora, será mais fácil ligar o homem à trajetória. Do início na publicidade em Salvador a líder empresarial com influência global, a história de Nizan Guanaes ganhou um livro.

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Uma dica para quem está em busca de uma boa leitura é Enquanto Eles Choram, Eu Vendo Lenços, sobre o publicitário Nizan Guanaes.

Após dois anos de pesquisa, o jornalista João Wady­ Cury apresenta a trajetória de Nizan, o único brasileiro da história da propaganda nacional a integrar um seleto grupo chamado Living Legends, da organização Cannes Lions.

As 200 páginas da obra abordam a história desde o início, na Salvador dos anos 1970, até a consolidação do Grupo ABC.

Vale conferir como o redator de talento, homem de ideias e detentor de inúmeros prêmios no folclórico mundo da propaganda, transformou-se em algo muito maior.

Reiventando-se como a uma marca, sai de cena a personalidade polêmica e obesa para metamofosear-se em um empreendedor elegante e ousado, amigo de poderosos como Bill Clinton, capaz de criar um grupo nacional de comunicação que hoje é referência internacional.

Ninguém melhor que o próprio Nizan em seu ofício original para definir sua nova fase, como neste trecho de uma crônica publicada recentemente.

“Eu amo meus conterrâneos Jorge Amado e Dorival Caymmi, mas não dá para ser Gabriela na vida, nem na pessoa física, nem na jurídica. Nada do eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim. A marca do tempo é a mudança. A marca do sucesso é a mudança. Mudar é crescer”.

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