Controle o pecado da gula

Controlando o pecado da gula

A compulsão é uma coisa terrível. Tem gente que não se satisfaz até ver o fundo do prato ou copo. Um truque mental pode fazer com que você pare antes de exagerar. É o poder do pensamento que vai fazer você emagrecer. Será verdade?

As sensações de fome e saciedade não são baseadas apenas no que colocamos para dentro, mas também no que pensamos que estamos comendo. Esta é a descoberta de Alia Crum, pesquisadora da Columbia Business School, que desenvolve trabalhos acadêmicos com foco no comportamento do consumidor.

Seu achado é simples, mas indica um caminho promissor no controle do apetite e da compulsão por alimentos. Agora sabemos que, se uma pessoa achar que a opção que vê no prato é saudável, é provável que sinta fome mesmo depois de ter comido o suficiente. E o contrário também acontece: quando achamos que a comida está cheia de calorias, precisamos de menos para nos sentir satisfeitos.

No experimento, foi servido o mesmo milkshake, com 380 calorias, para dois grupos. Um deles foi informado de que a bebida continha apenas 140 calorias. Ao outro foi servida porção com rótulo de “pecaminosa”, contendo supostas 620 calorias. Antes da fisiologia, colocou-se em evidência nosso “olho gordo”. Quem achou que estava provando a versão “gorda”, apresentou queda do hormônio grelina, responsável pelo apetite. Já quem provou a versão “magra” não teve alteração da taxa de hormônio, permanecendo, assim, com fome – mesmo depois de terminado o milk shake.

Esta é uma prova de que a mente pode controlar o corpo. Ao menos, o apetite. Contra a ansiedade, cabe muito trabalho a ser feito. Principalmente a meditação. Se você acreditar que uma boa salada é um alimento rico, e não apenas uma opção mais magra, poderá “enganar” o organismo e aproveitar-se da sensação de estar plena e leve.

Confira a seguir o vídeo que demonstra a experiência (em inglês).

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