Chegou a hora do fonio

A fama dos superalimentos parece um exagero – mas não é. Longe de serem novidade, são a base de alimentação de povos antigos, como o fonio. Se só agora estão sendo descobertos e apresentados a novos mercados, somos os primeiros a dar as boas-vindas.

Ele está chegando como uma das novas promessas da saúde.

Mas está longe de ser uma novidade, já que se trata de um alimento ancestral.

Ainda sem a fama da quinoa, o fonio é dos mais antigos grãos de que temos conhecimento.

E também um dos mais nutritivos.

Por isso, já ganhou o nome de superalimento.

Riquíssimo em proteínas, com quase nenhuma caloria e resistente a pragas e condições climáticas adversas, sua lavoura é a base da subsistência de alguns países africanos, de onde é nativo.

Segundo a tribo Dogon, do Mali, todo o universo foi criado a partir da explosão de um grão de fonio.

O que tem atrapalhado a divulgação do fonio é o alto preço que a categoria dos superalimentos tem alcançado.

Um exemplo é o açaí, cujo preço subiu 60 vezes desde que chegou com regularidade ao mercado.

A viabilidade econômica destes itens depende da procura, mas também da oferta.

Enquanto a especulação determina seu acesso, esperamos.

Este tem sido o caminho percorrido pelo teff, considerado o menor grão do mundo.

Original da Etiópia, aos poucos tem conquistado interesse de consumidores nos Estados Unidos.

Suas qualidades listam conteúdos elevados de minerais como cálcio, fósforo e magnésio, que ajudam na recuperação rápida após um treino físico ou forte desgaste mental.

Seu consumo controla os níveis de glicose no sangue, sendo indicado para o controle do peso, já que contém alto poder de saciedade – perfeito para o controle do apetite.

Logo vamos encontrar nas prateleiras todos estes nomes esquisitos como opção para enriquecer e tornar mais leve as refeições.

A torcida é grande.