Millet, o “novo” superalimento

Millet, o novo superalimento

Na verdade, ele é uma semente. Mas ganha sua fama como supergrão. É o millet. Um alimento ancestral, esta tradicional comida para passarinho pode te deixar leve e cantando como um deles.

Talvez você não esteja ligando o nome à pessoa.

Quer dizer, ao alimento.

O millet, ou milheto, é altamente nutritivo.

Mas está longe de ser uma novidade, já que se trata de um alimento ancestral, dos mais antigos de que temos conhecimento.

Já foi  mencionado na Bíblia e ainda hoje é utilizado na culinária asiática, especialmente na Índia.

Naquele país, no estado de Odisha, os nativos kondh, cultivam 16 espécies diferentes do grão.

A informação é fornecida pela ONG Living Farms, que atua na região desde 2005, em prol dos agricultores indígenas, frequentemente desfavorecidos.

Por estar associado a esta comunidade marginalizada, o millet torna-se cada vez mais raro, exatamente de onde é original.

De 1975 até hoje, estima-se que 63% das lavouras tenham sido exterminadas.

O motivo é uma grande contradição: abrir mais área para a plantação de arroz, fonte de carboidratos simples que contribuem para o acúmulo de gordura.

Curiosamente, o millet é também muito usado como comida para pássaros e também para o gado que, alimentado por ele, produz mais leite.

Cada pequena esfera contém 15% de proteína, vitamina E, complexo B, aminoácidos essenciais, lecitina e elevados teores de minerais como ferro, magnésio, fósforo e potássio.

E não contém glúten.

Versátil na cozinha, pode ser servido como purê ou cozido como arroz.

Você pode encontrá-lo em lojas de alimentos alternativos.

A espécie mais comum é chamada pérola, mas é possível também encontrar na forma processada líquida, em caixinhas longa-vida.

Para saber mais sobre superalimentos, consulte nossa matéria que trata do assunto.

Tags: , , ,