As aparências não enganam

As aparências não enganam

Tem gente que acha que elas são a única saída. Mas a verdade é que não adiantam muito. Segundo estudo, cirurgias plásticas só reduzem a idade aparente em três anos.

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A maioria que procura cirurgias plásticas para o rosto tem a esperança de reduzir a idade que aparentam em muitos e muitos anos. Só que um estudo, publicado recentemente na revista especializada JAMA Facial Plastic Surgery, a média de anos “eliminados” é de apenas três.

Segundo um dos pesquisadores, o Dr. A. Joshua Zimm, a decepção vem da expectativa alimentada tanto pelos médicos.

O estudo foi conduzido com o objetivo de quantificar cientificamente a idade percebida das pessoas que se submentem aos procedimentos cirúrgicos estéticos.

Foram acompanhados 204 pacientes, de 42 a 73 anos, que se submeteram a cirurgias faciais, incluindo pescoço e olhos, de uma mesma clínica em Toronto, no Canadá.

Foram tiradas fotos antes e depois da anestesia, todas com o mesmo cenário, câmera e iluminação. Em seguida, foram convocadas 50 pessoas para julgar o resultado, devendo atribuir tanto uma idade presumível quanto notas de 1 a 10 sobre a atratividade dos pacientes.

Na média, quem observou as imagens classificou a aparência dos pacientes como 3,1 anos mais jovem que suas idades cronológicas depois do procedimento. Um dos pacientes foi considerado 9,4 anos mais jovem.

Mesmo parecendo pouco, os autores do estudo consideram a melhora significativa. Outros profissionais consultados discordam, já que a intervenção parece inócua. Uma das possibilidades da decepção é que as cirurgias foram feitas por um mesmo médico, cujo trabalho pode ser considerado “conservador”.

A moral da história: cirurgia plástica deixa qualquer pessoa mais jovem e mais atraente. Mas se você espera reduzir uma década no espelho, deve recalibrar suas expectativas.

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