Viagem ao centro do nada

Viagem ao centro do nada

No álbum da Humanidade, há uma fotografia em que o próprio cenário parou no tempo. Vídeo apresenta pela primeira vez imagens de Chernobyl captadas por um drone. As cenas da vida pausada levanta questionamentos sobre o nosso próprio futuro.

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Há 28 anos, um acidente com o reator número 4 da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, tornou-se o maior do gênero na história.

Para se ter uma ideia, o nível de radioatividade no local era equivalente a 500 bombas atômicas como a que foi lançada sobre Hiroshima. Isso contaminou o ar, a água, o solo, os alimentos e as pessoas.

Na evacuação das cidades da região, feita 36 horas depois da explosão, as autoridades orientaram os moradores para que carregassem apenas o necessário. A promessa foi a de que retornariam em três dias.

Contratado pela produção do programa investigativo 60 Minutes, da TV americana, o fotógrafo Danny Cooke arrumou as malas para registrar cenas atuais de Pripyat, localizada no epicentro do desastre.

Com uma câmera Canon 7D, uma Go Pro, um contador Geiger (medidor de radiação) e, pela primeira vez, um drone, as imagens capturadas durante uma semana revelam outro ponto de vista da dimensão da tragédia.

O trabalho rendeu um vídeo comovente, entitulado “Cartões postais de Chernobyl”. A música escolhida para dar o ritmo necessário às cenas é “Promise land”, de Hannah Miller.

Viagem ao centro do nada

Assim se encontra o hospital de Pripyat: pacientes fantasmas

Viagem ao centro do nada

Com esta imagem, podemos entender melhor o futuro interrompido

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Hoje, não há nem animais para preencher a paisagem com sons

Assista a seguir para contemplar e meditar.

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