Saltos altos fazem nossas pernas parecerem mais magras e torneadas. Mas, quando olhamos como ficam distorcidos nossos ossos, nas imagens de raios-X tridimensionais, não dá para ficar indiferente. Nesse caso, a saúde desceu do salto.

Leia mais:

Tecnologia a seus pés – Sapatos agora são feitos em impressora 3D
Pisando na ex – Coleção de sapatos homenageia amores do passado

Para mostrar os efeitos do uso de saltos altos por mulheres, o Hospital Nacional Ortopédico Real de Londres divulgou imagens do pé feminino, utilizando uma moderna tecnologia chamada pedCAT. Trata-se de um scanner de tomografia computadorizada desenvolvido especialmente para a área dos pés e tornozelos. O equipamento foi aprovado para uso na Europa em 2013 e, agora, nos Estados Unidos.

O exame moderno permite maior precisão e menor exposição do paciente à radiação

O uso prolongado de saltos altos pode causar encurtamento muscular na região posterior das pernas e inflamação dos tendões e ligamentos que estabilizam a articulação do pé. Sem falar no prejuízo que a sobrecarga provoca na região lombar, e o risco de desenvolver problemas na parte vascular.

Entretanto, a novidade deste scanner é garantir um acesso a um diagnóstico em 3D com menos exposição à radiação, o que pode facilitar e garantir o tratamento mais preciso e eficaz para milhares de mulheres. Atualmente, os tratamentos são baseados em análise de raios-X tradicionais, além de histórico médico e observação a olho nu da região.

Vamos torcer para a tecnologia chegar logo ao Brasil. Enquanto isso, se a ocasião exigir, a dica para fugir desta ameaça é alternar os sapatos. Ou seja, variar a altura e o formato do salto evita que os pés se acostumem a um tipo específico, que pode provocar lesões pelo uso repetitivo. Por isso, um closet cheio de modelos não se trata apenas de vaidade, mas de uma questão de saúde.

Confira a seguir um vídeo que demonstra o uso de salto em imagens do scanner 3D.