Nossa mortalidade cotidiana

Nossa mortalidade cotidiana

A coisa agora ficou séria. A maior causa de morte prematura não é nenhum dos suspeitos usuais, como tabagismo, trânsito e alcoolismo. A má alimentação ganhou o posto.

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O que mais a assusta: o trânsito, as guerras ou o tabagismo?

Pois uma nova ameaça à vida na Terra revela-se ainda mais mortífera.

Comer mal ganhou o posto número um das maiores ameaças de óbitos prematuros.

Com dados de 2013, o Instituto de Métricas de Saúde e Avaliação (Estados Unidos), revelou que a males relacionadoa à pressão alta matou 10,4 milhões de pessoas em todo o mundo.

Como sabemos, pressão alta é consequência de dietas sem qualidade e sedentarismo.

Este fator de risco aumentou 49,1%, entre 1990 e 2013.

Foram analisadas informações de 108 países.

Dietas pobres em nutrientes, o que corresponde a comer poucos vegetais, frutas e grãos e muita carne vermelha, sal e açúcar, somou mais vítimas que qualquer outra causa.

Isso porque ao fator nutricional incluem-se doenças isquêmicas do coração, enfartes e diabetes.

Graças a melhores escolhas, o que leva a uma reeducação alimentar, existe grande potencial de melhorar a saúde ao evitarmos estes riscos.

Identificado e exposto o motivo, o desafio das políticas públicas de saúde está em como elaborar estratégias de prevenção.

Regionalmente falando, as nações mais desenvolvidas tendem a ter o tabalgismo como campeão deste desagradável pódio.

Na Índia e outros países do sudeste asiático, a poluição atmosférica ocupa este espaço.

Na América Latina e Oriente Médio, a obesidade aparece como o maior risco à saúde.

No continente africano, uma combinação de má nutrição, doenças sexuais, insalubridade e alcoolismo proporcionam riscos que não encontram paralelo em outras regiões.

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