Mantenha fora do alcance das crianças

Mantenha fora do alcance das crianças

Levar os baixinhos para o supermercado é arrumar confusão. Para o futuro delas. Afinal, diante dos doces, é difícil controlar a situação. E, quanto mais peso permitimos que as crianças ganhem, mais difícil será fazê-las perder mais tarde. Nesta luta, quem poderá nos ajudar?

A rede de supermercados européia Lidl recentemente baniu doces e balas de todos os seus caixas, em 600 lojas na Inglaterra. A ordem agora é substituir as guloseimas por frutas (frescas e desidratadas), bolos de aveia e sucos naturais.

A decisão veio após pesquisa feita pela própria rede com os pais. O resultado foi de que, se lhes fosse oferecida a opção, 70% prefeririam encontrar um caixa “snack-free”. E bem na hora em que as crianças estão mais animadas, já que o costume é o de “comprar” seu bom comportamento com um doce ao final das compras. Em inglês, este poder das crianças é chamado de pester power (e nem precisa de tradução). Ao final de um mês, os gastos deste “suborno”, praticado por 66% dos pais, pesam além da balança, somando de 20 a 40 libras (cerca de 80 a 160 reais).

Outras redes, como Tesco e Sainsbury’s, já adotaram a tendência, embora ainda falte eliminar as doces ameaças dos caixas e suas lojas de conveniência. A atitude coletiva veio após a divulgação de uma pesquisa, do National Obesity Forum, de que, até 2050, metade dos britânicos estarão obesos.

A ameaça é real. E não só na Inglaterra e Estados Unidos mas, como temos visto, principalmente nos países em desenvolvimento – entre eles, o nosso Brasil. Este é um exemplo que nos coloca para pensar, principalmente do lado de cá do balcão, enquanto consumidores. Já falamos sobre a nutrição de crianças. Clique aqui para continuar a ler sobre minha opinião.

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