Conectados ao perigo

Conectados ao perigo

Vírus por dentro, germes por fora. E nos relacionamos com eles dia e noite. Não se assuste, mas uma fauna desconhecida e silenciosa faz a interface entre você e os gadgets. Devemos nos proteger?

Levamos eles aonde vamos, da mesa do restaurante ao vestiário da academia. Não há de supreender, então, que entre nós e o mundo virtual exista um universo biológico. Não tem jeito: computadores, tablets e smartphones estão conectados… aos germes.

São espirros, farelos de comida, restos de pele, manchas de óleo, fios de cabelo – seus e dos outros. Segundo o Dr. Dubert Guerrero, infectologista e co-autor de estudo publicado no American Journal of Infection Control, seu celular pode ser mais sujo que a sola de seu sapato.

A limpeza regular e cuidadosa, já que se tratam de aparelhos sensíveis, é suficiente para eliminar a maioria das bactérias encontradas. Alguns organismos mais resistentes, como a bactéria clostridium difficile (que causa diarréia) e o vírus da gripe são removidos com álcool e água sanitária diluída. Entretanto, no site da Apple encontramos a recomendação de evitar podutos de limpeza doméstica comuns, muito abrasivos. Outros fabricantes nem abordam o assunto.

De olho neste mercado, companhias oferecem tecnologia para limpar a consciência. Por exemplo, a Violife é uma cápsula onde você colca o smartphone para tomar um “banho” de luz ultravioleta e eliminar as ameaças. Já Verilux é um emissor de raios UV portátil, fácil de usar e que parece saído de um episódio de CSI.

O perigo existe. Mas, em matéria anterior, já falamos que paranóia pela limpeza excessiva pode ser prejudicial. Vale a pena ler para ter sua opinião.

Conectados ao perigo Violight

Um “banho” de luz ultravioleta com Violight

Conectados ao perigo Wand

Mesma tecnologia, mas portátil: é o que oferece o Verilux

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