Comer melhor custa pouco

Comer melhor custa pouco

Contar com alimentos nutritivos no prato é uma das melhores formas de reduzir o peso. Mas seguir uma dieta saudável não é fácil, muitas vezes pelo aspecto econômico. Estudo mostra que, por um pouco a mais, podemos ter problemas de menos.

Para desmistificar a ideia de que, para comer melhor, devemos colocar a mão no bolso, pesquisa da Harvard School of Public Health analisou 27 estudos que relacionam o custo de comer melhor versus os preços dos alimentos processados. O resultado encontrado, publicado no British Medical Journal, foi o de que escolhas saudáveis custam cerca de US$ 1,50 (cerca de R$ 3,50) a mais na conta, por dia.

As informações foram recolhidas em 10 diferentes países. Em seguida, os preços foram convertidos para dólar, descontando-se a inflação de cada local. Os valores corresponderam a porções de 200 calorias de cada alimento. Devido ao custo de produção, é claro que alguns grupos alimentares mostraram maior discrepância que outros, sendo a carne campeã na variação de preços. Já grãos e laticínios tiveram menor variação nos países pesquisados.

O valor de 1,50 dólar se mantém em diferentes dietas analisadas, como a Mediterrânea e a recomendada pela própria Harvard, através do Harvard’s Alternative Healthy Eating Index (em inglês).

Para famílias de baixa renda, sempre numerosas e em constantes dificuldades, o valor acaba pesando – ao final de um ano, chega a US$ 550 por pessoa (R$ 1.285,62 – ao câmbio de 20/01). Entretanto, quando olhamos para as moedas no console do carro, avaliamos que comer melhor é sim uma questão de opção. E um valor até ridículo para investirmos em nós mesmos, se o hábito de comer melhor nos mantém longe dos problemas relacionados à obesidade, diabetes e ao funcionamento do coração.

Comer melhor custa pouco dieta Mediterrânea

A “dieta Mediterrânea” entrou no estudo – ingredientes da agricultura local, receitas simples e preparo em casa

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