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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Remédios não comprovam eficácia, terapias têm baixa adesão e, mesmo assim, todos querem emagrecer da maneira mais fácil possível. Agora, bons resultados registrados com o uso de vitamina D oferecem esperança para quem mais precisa.
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Para pessoas obesas que têm pouco acesso à vitamina D, consumir suplementos deste nutriente pode levar a uma efetiva perda de peso.
A descoberta foi feita por um estudo da Universidade de Milão (Itália).
Aparentemente, a deficiência vitamínica está associada a um maior risco de obesidade, e os problemas de saúde dela decorrentes.
A pesquisa, apresentada no recente Congresso Europeu de Obesidade, acompanhou 400 pessoas com sobrepeso e obesas com deficiência comprovada de vitamina D.
Estes voluntários foram divididos em três grupos.
Durante seis meses, um deles tomou suplementos com 25.000 Unidades Internacionais/mês de vitamina D. O segundo tomou suplementos com 100.000 UI/mês e o último não tomou suplementos.
Como resultado, após o período, os dois primeiros grupos registrou maior perda de peso que o grupo de controle, que não tomou suplementos.
Estudos preliminaries indicam que cerca de 40% dos Americanos têm insuficiência desta vitamina, o que poderia ser uma das causas da crise de obesidade registrada atualmente no país.
Entretanto, os cientistas alertam que a suplementação parece ter eficácia somente sobre os indivíduos que têm deficiência da vitamina D.
Isso pressupõe que recorrer a ela pode não surtir efeito que se deseja em quem não apresente este quadro.
A vitamina D, também chamada de “vitamina do sol”, é assim conhecida por ser em grande parte produzida pelo organismo humano quando exposto à luz do sol.
Ela também pode ser encontrada em fonts naturais como ovos, leite, iogurte, atum, salmão, cereais e suco de laranja.
A descoberta revela que é preciso medir o nível desta vitamina nos corpos de pessoas acima do peso, para determinar se a causa de sua condição tem relação direta com sua deficiência e fundamentar possíveis tratamentos.
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