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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
O jet lag afeta muita gente, que recorre a simpatias e remédios para combater seus sintomas. Agora, surgem novos aviões que evitam a condição para todos os passageiros. Sem cobrar a mais por isso.
A cura do jet lag – Comer regula o relógio interno para não sofrermos com o fuso
Tapete voador – Etihad apresenta o luxo em apartamento com asas
Seja o quão confortáveis forem as poltronas, depois de horas confinado dentro da cabine pressurizada de um avião o corpo sofre com a mudança de fuso horário.
Este desconforto é causado pela desorientação em nosso relógio biológico, que fica confuso quanto a como reagir a novos horários de comer e dormir.
Os sintomas mais comuns são cansaço, sonolência ou insônia, irritabilidade, náusea, dor de cabeça e mal-estar.
A intensidade, no entanto, varia de pessoa para pessoa.
Muita gente apela para medicação.
Para uma recuperação completa, pode considerar o primeiro dia da viagem como perdido.
Agora, a aviação se preocupa em como entregar os passageiros em seu destino sem este problema.
A fabricante Airbus projetou um novo avião, o A350 XWB, equipado com luzes LED na cabine, que pode gerar 16,7 milhões de combinações de cores.
A ideia é “enganar” o corpo dos passageiros, ao expor os organismos a uma iluminação que muda ao longo do voo, para mimetizar a progressão do dia e da noite.
Caso funcione, remediar a ruptura do ciclo circadiano pode significar o fim do chamado jet lag.
Além de viajantes frequentes, quem trabalha à noite e em locais sem iluminação natural está mais exposto ao risco de obesidade e doenças do coração.
Ainda que o A350 não tenha sido submetido a nenhum teste clínico, a ideia pode efetivamente funcionar.
Foi o que declarou Frank Scheer, neurocientista e pesquisador de desordens do sono na Universidade de Harvard (Estados Unidos).
“A maneira mais eficaz de ressincronizar nosso relógio interno é controlar a luz e o tempo de exposição”, disse o professor, em entrevista à revista Newsweek.
Os modelos A350 já estão em operação, desde o final de 2015.
A Qatar Airways foi o primeiro cliente, e utiliza o avião em suas viagens para os Estados Unidos.
Entre os passageirtos entrevistados, os relatos são de uma boa viagem.
O jornalista Zach Honig, que voou por 12 horas entre Doha e Nova York, e depois seguiu para Munique, declarou sentir-se disposto na chegada ao destino final.
Eu ainda não voei nesta aeronave para ter uma opinião formada.
E você, já teve esta experiência?
Cabine do A350 equipada com luzes LED que simulam internamente o passar do dia
Primeira classe no A350, desenhada pelo escritório finlandês dSign Vertti Kivi & Co
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