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Os peptídeos não são popularmente conhecidos – mas deveriam. Pesquisa brasileira busca popularizar o emprego destes mediadores de reações bioquímicas no organismo na nossa alimentação.
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Um peptídeo é um conjunto de dois ou mais aminoácidos.
São compostos essenciais para que ocorra a síntese das proteínas no corpo.
Mas seu trabalho é muito mais complexo e necessário – e ainda desconhecido.
Por isso precisamos de mais pesquisas científicas.
Com este objetivo, será realizado o 1º Congresso Ibero-Americano de Peptídeos Biotivos.
O evento é organizado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Com palestrantes nacionais e internacionais, os encontros se darão entre 3 a 5 de dezembro, em Campinas (SP).
No Brasil, o Ital iniciou os estudos na área há 21 anos.
Com foco principalmente nos peptídeos do soro do leite.
“Abordamos os aspectos antioxidantes, assim como as ações protetora da mucosa gástrica e promotora da resposta imunológica”.
A explicação é de Maria Teresa Bertoldo Pacheco, do Centro de Ciência e Qualidade de Alimentos (CCQA) do Ital.
“Atualmente, estamos explorando sua capacidade de neuroproteção”.
Segundo Maria Teresa, os peptídeos bioativos são bastante comuns.
Vários estão presentes naturalmente em nosso organismo.
Como a glutationa (antioxidante celular), a angiostensina (estimulante da constrição dos vasos sanguíneos) e a encefalina (controladora da sensação de dor).
Mas também podem ser obtidos a partir da alimentação.
Por isso, o congresso visa compartilhar conhecimentos.
Afinal, alguns peptídeos funcionam como hormônios, outros como neurotransmissores, analgésicos, antioxidantes, hipotensores e outras modulações metabólicas.
Poderes que não podemos mais dispensar.
Mas, por que ainda não dominamos o ciclo de produção?
O motivo é o custo, que depende do número de processos envolvidos na sua obtenção.
Quanto mais puros e eficazes, mais caros de obter.
Por este motivo, o congresso busca resultados mais promissores.
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