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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Querer um docinho mesmo após exagerar na refeição vai além da gula. Cientistas provam que “estômago de sobremesa” é real. E tudo se explica pela saciedade sensorial específica.
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Você se sente culpada, mas não resiste.
Mesmo tendo passado por entrada e prato principal, vai adiante e pede a sobremesa.
Afinal, como sempre há um espaço para a sobremesa no estômago?
A explicação vem de um estudo da Universidade Penn State (Estados Unidos).
Nele, foi reunido um grupo de voluntários.
Todos receberam um prato grande de macarrão com queijo.
A ideia era que comessem até se sentirem satisfeitos.
Ao final, ao invés da sobremesa eles receberam uma porção extra do mesmo macarrão.
No dia seguinte, outro grupo repetiu a primeira parte da experiência.
Entretanto, como sobremesa os voluntários receberam sorvete.
Como resultado, comeram três vezes mais sorvete do que a “sobremesa” de macarrão.
A explicação está na saciedade sensorial específica.
Isso significa que temos um limite psicológico para comer o mesmo alimento.
Em resumo, quanto mais você come algo, menos gosta, o que dá a impressão de saciedade.
É quando enjoamos diante de um determinado sabor ou textura específicos.
Aí acontece um “truque”.
“Embora você possa perder o apetite por esse alimento, um outro diferente ainda será atraente”.
A explicação é da autora do estudo, Barbara Rolls.
E é por isso que sempre encontramos “espaço” para a sobremesa.
Um “espaço” forçado e desnecessário, cuja ocupação soma apenas calorias vazias.
Como este é um efeito psicológico, pode e deve ser controlado pela força de vontade.
Se sabemos que vai acontecer, é possível planejar.
Antes da refeição, consulte o menu das sobremesas e faça já sua escolha.
Assim você pode comer menos, para valorizar o momento de comer o doce.
Pode também escolher doces sem açúcar, como esse pudim de uva – veja aqui.
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