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Como ainda não há vacina, nos resta fortalecer a imunidade contra o Covid-19. Principalmente pela nutrição. Estudo chinês relaciona nível de selênio no corpo à taxa de cura do coronavírus.
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Pesquisadores identificaram uma ligação entre a taxa de cura do Covid-19 e o nível regional de selênio na China.
O estudo foi feito pela Universidade de Surrey (Inglaterra).
O selênio é um micronutriente essencial para o funcionamento do metabolismo humano.
E baixos níveis de selênio estão associados a um declínio na imunidade.
Como campo de estudo, note-se que a China possui populações com o status mais baixo e mais alto de selênio do mundo.
Isso acontece devido a diferenças geográficas no solo daquele imenso país.
Este pequeno detalhe afeta imensamente a quantidade dos nutrientes que entram na cadeia alimentar.
O estudo cruzou dados do solo e de casos em todo o país.
Também foram analisadas amostras de cabelo de pacientes.
Como resultado, áreas com altos níveis de selênio revelaram ser mais propensas a se recuperar do coronavírus.
Por exemplo, a cidade de Enshi, na província de Hubei, possui a maior ingestão de selênio na China.
Lá, a taxa de cura foi quase três vezes superior à média nacional.
Por outro lado, na província de Heilongjiang, onde a ingestão de selênio é uma das mais baixas do mundo, a mortalidade foi cinco vezes maior.
“A correlação que identificamos é convincente”.
A declaração é do Dr. Ramy Saad, um dos autores do estudo.
“Por isso, uma avaliação cuidadosa e completa do papel que o selênio pode desempenhar na luta contra a Covid-19 pode ajudar a orientar as decisões de saúde pública em andamento”.
O estudo foi publicando no American Journal of Clinical Nutrition.
Normalmente, o selênio é obtido através da alimentação.
Sobretudo em peixes, carnes e cereais.
Entre as fontes vegetais, está a nossa castanha do Pará.
Uma única destas castanhas contém 400 microgramas de selênio, sendo que a recomendação diária mínima é de 55 microgramas/dia.
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