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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
A vida moderna e orientada para o consumo ganha uma ótima crítica no trabalho do artista plástico Alex Gross. Nas pinturas surreais e recheadas de referências da cultura pop e da publicidade, podemos enxergar como realmente nos comportamos.
Dominados pelo consumo – Neste ritmo, a consequência é muito lixo
Consumo previsível – Torne-se mais consciente sobre suas escolhas
Você vive para consumir ou consome para viver?
Ainda que os rótulos recomendassem exercícios, não resolveriam nem uma fração do mal que a ênfase no acúmulo incessante de bens provoca.
A compulsão que leva à compra ilimitada de bens, mercadorias e serviços desnecessários é a mesma que nos levar a encher a boca de comida quando estamos sem fome.
Parece haver uma defasagem entre o que pensamos e queremos. E entre o que controlamos e aquilo que desejamos de forma irresistível. Só que, satisfeito o desejo, é disparado um ciclo: saciedade, culpa e desejo de novo.
Se ao menos pudéssemos enxergar este comportamento, é possível que o horror da visão nos obrigasse a mudar as prioridades da vida.
Escancarar a influência que a publicidade e produtos têm sobre nosso comportamento cotidiano é o tema do trabalho do americano Alex Gross.
Com imagens que representam globalização, consumo, padrões estéticos e o caos urbano, podemos reconhecer da pior e mais colorida maneira possível nossa própria história, política e costumes.
Em sua obra, a passagem do tempo é edulcorada e os sorrisos são vitrificados, para espelhar os próprios espectadores.
Confira a seguir algumas das telas de Alex Gross.
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