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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Cortar a carne da dieta é tão recomendado quanto radical. Mas estudo mostra que nem todas as dietas vegetarianas são, necessariamente, saudáveis.
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Cortar a carne e comer mais saladas é obviamente a escolha alimentar mais saudável.
Ou talvez não.
Aparentemente, nem todas as dietas à base de plantas são iguais.
É o que releva um estudo da Universidade de Harokopio (Grécia).
Nele, foram analisados 146 participantes obesos, com níveis equilibrados de pressão arterial, lípidos e açúcar no sangue.
Foram examinadas a ligação entre a quantidade e a qualidade do que comeram e a saúde do coração durante 10 anos.
Neste período, quase 50% dos participantes tiveram um aumento na pressão, nos níveis de colesterol e nos níveis de açúcar no sangue, o que aumentou o risco de contrair doenças cardíacas.
Enquanto isso, as dietas à base de vegetais ajudaram a manter os níveis de glicose, açúcar no sangue e pressão regulados.
A dieta saudável consistia em frutas, vegetais, nozes, azeite, grãos inteiros e outros alimentos não processados.
No entanto, também havia dietas vegetarianas pouco saudáveis, incluindo sucos adoçados com açúcar refinado, grãos refinados como pão branco e doces.
Mesmo que a pessoa tenha se tornado vegetariana, essas escolhas não saudáveis contribuíram para o desenvolvimento de fatores de obesidade.
O que se revelou mais evidente entre as mulheres.
Portanto, é preciso atenção redobrada para não sabotar seus esforços.
A maioria das dietas vegetais e vegetarianas são muito genéricas e rotuladas como tendo baixo consumo de carne, mas podem não ser necessariamente saudáveis, disseram os pesquisadores.
Sabemos disso, quando vemos croutons, lascas de parmesão e molhos gordurosos esconderem a salada – e até seu sabor.
Os cientistas ressaltam que a análise foi conduzida em indivíduos obesos e os resultados não devem ser estendidos a outras categorias de peso.
O estudo foi apresentado em sessão virtual no Congresso Europeu de Cardiologia.
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