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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Se algo parece desafinar nas suas escolhas, o culpado é o DJ. Estudo revela que, sem saber, a música do restaurante influencia no que você pede. E certa playlist aumenta os pedidos não saudáveis.
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Essa vontade de pedir um cheeseburger não é sinal de fraqueza.
Na verdade, representa uma forte conexão entre você e a música ambiente do restaurante.
É o que revela um estudo da Universidade do Sul da Flórida (Estados Unidos).
Nele, foi feito um teste em um restaurante.
O estabelecimento tocou várias músicas, separadamente, a 55 decibéis e 70 decibéis.
Para termos uma ideia, 55Db é algo como o zumbido de um aparelho de ar condicionado.
Já 70Db podem ser comparados a um aspirador de pó em funcionamento.
Os itens do cardápio foram divididos em três categorias: saudáveis, não saudáveis e neutros.
O experimento foi realizado durante várias horas em alguns dias.
Como resultado, a música ambiente mais alta gerou uma alta de 20% nos itens não saudáveis.
O contrário também aconteceu.
Com a música abrandada, maior foi a probabilidade de escolha das melhores opções.
A explicação é que o volume afeta diretamente a frequência cardíaca e a excitação.
Neste estado de estresse, procuramos válvulas de escape que estejam à mão.
No cardápio, só vemos comidas gordurosas ou cheias de açúcar.
Ou as duas coisas ao mesmo tempo.
Esta situação é explorada pelos restaurantes, em estratégias de marketing sensorial.
Portanto, uma boa dica é não se distrair no momento do pedido.
Com a música alta e o grupo animado, alguém vai pedir aquelas buffalo wings, acompanhadas de molho blue cheese.
É batata.
O que também vai parecer uma ótima ideia.
O estudo foi publicado no Journal of the Academy of Marketing Science.
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