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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Existe um comércio ilegal nas escolas americanas, mas não são drogas. Diante das merendas mais naturais, obrigatórias por lei mas consideradas sem graça, as crianças estão traficando… sal!
Língua desafinada – Sabor artificial prejudica o paladar
Brincadeira séria demais – Crianças que reconhecem fast food ganham mais peso
Já vimos como as papilas gustativas têm sofrido mutações, em resposta aos produtos químicos presentes nas fórmulas dos alimentos processados.
Como uma droga, o paladar se torna viciado, e precisa de cada vez mais estímulos.
Infelizmente, é o que está acontecendo na escola Blackford High School, no estado americano de Indiana.
Diante da merenda com menor teor de sal, gordura e açúcar, servida por determinação de uma lei aprovada em 2010, as crianças estão tentando tornar a comida mais palatável.
O objetivo do governo é combater o aumento da obesidade infantil.
Mas, como um efeito colateral perverso, aparentemnete está estimulando a criação de traficantes.
A diretora da escola, Anne Baddoo, já teve que repreender estudantes pegos traficando envelopes de sal, açúcar e pimenta durante o recreio.
Ao contrário do esperado, a educadora não reprova a atitude dos estudantes.
Isso porque, segundo avalia, a contravenção é uma alternativa melhor que deixar as crianças com fome.
Seu argumento é o de que os pequenos não comem bem em casa. Mesmo que tenham que temperar em excesso o que lhes é servido na escola, ao menos estão consumindo opções mais saudáveis.
O problema é que não é possível fazer o bem a partir de uma má ação.
Afinal, o propósito da escola é educar.
Numa escala de valores corrompida como a que a atual geração se defronta, manipular os limites morais não é, definitivamente, um bom exemplo.
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