Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Hambúrguer vegano, hot dog de soja, leite de arroz, maionese sem ovos… Estes alimentos parecem atraentes porque a comparação com os originais é automática. É justo? Na França, estas associações estão agora proibidas.
Aquicultura celular no prato – Estão criando peixes em laboratório
País do futuro – Burger vegano que “sangra” é feito no Brasil
Quando nos oferecem um hambúrguer vegano, há uma grande chance de experimentarmos.
O nome é familiar, remete a uma comida gostosa, então deve ser bom.
Nesta ação, encontramos uma boa e uma má intenções.
A boa é que, desta forma, somos “enganados” a comer de modo mais saudável.
A má é que somos enganados.
Agora, na França, uma nova lei proíbe que associações entre nomes de alimentos sejam feitas.
O objetivo que se busca é a transparência das informações entre produtos alimentares.
Especificamente, alimentos de origem animal não devem ser utilizados para descrever, comercializar ou promover os que contenham proteínas vegetais.
Há a suspeita de que a nova política responda aos interesses da indústria pecuária.
A reação vem pelo sucesso dos produtos a base de plantas, que passam a ameaçar o futuro dos frigoríficos tradicionais.
Há quem veja um retrocesso.
O uso de denominações de produtos como “linguiça vegana de tofu” para alimentos que contenham proteínas vegetais está bem estabelecido.
E tem sido usado no mercado há décadas, não provocando queixas significativas de consumidores ou comerciantes.
Em um estudo realizado pela Federação das Organizações Alemãs de Consumidores, apenas 4% dos alemães já compraram involuntariamente um produto vegetariano em vez de um produto à base de carne ou vice-versa.
Renomear produtos e marcas estabelecidas com “denominações de fantasia”, como disco em vez de hambúrguer, não forneceria mais clareza aos consumidores de carne e seria desnecessariamente confuso para os demais.
Com isso, parece que a “enganação” mudou de lado: forçar alguém chamar um hambúrguer de disco é a jogada da indústria das proteínas animais a favor da desinformação, o que leva o novo segmento a perder consumidores
Vamos esperar a iniciativa chegar ao nosso país para discutir a questão.
No Brasil, os produtos feitos a base de plantas têm feito enorme sucesso.
Para saber mais sobre produtos alternativos à carne – clique aqui.
Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.