Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
A gula que faz uma simples batatinha virar um “combo” no seu pedido não é impulso. Veja os truques que as redes de fast food usam para fazer você comer mais.
Sensualizando a comida – A indecência dos pratos que provocam culpa
Realidade nada virtual – A diferença entre a publicidade e a realidade
Tenha certeza de que absolutamente nada está fora do lugar.
As redes de fast food são ligeiras em adotar truques sutis para fisgar os consumidores.
A comunicação não se limita ao que vemos escritos nos cartazes.
Existe todo um discurso não-verbal exercitado nas cores do ambiente.
E na apresentação dos alimentos e até na gentileza forçada dos atendentes.
Confira quais são as práticas mais comuns.
Na teoria das cores, o pigmento vermelho aparece como indicado a provocar apetite.
Sua percepção eleva nossa pressão arterial e os batimentos cardíacos.
É por isso que está presente, acompanhado de variações de laranja, amarelo e até rosa.
É o que os especialistas chamam de paleta de cores do fest food.
O recurso entra na pintura interna e externa.
E nos guardanapos, decoração e nas embalagens de comida.
Não há incentivo maior ao paladar que o aroma.
Por esta razão, não há o interesse em abafar os vapores da grelha, muito pelo contrário.
Este recurso é dos mais eficazes em fazer-nos aumentar o pedido.
Esperar pelo delivery e dirigir-se ao drive thru podem proteger você ao menos desta tentação aos sentidos.
Com já vimos, a expressão food porn, que significa literalmente “comida pornô”.
O termo tem a ver com a indecência dos pratos que provocam culpa.
Como fotos de sanduíches que aparecem brilhando.
Neste caso, a ilusão dura até você fazer o pedido.
Já que muitas vezes o que entregam não tem nada a ver com o que anunciam.
Músicas calmas, como jazz e bossa nova, mantém as pessoas mais tempo nos restaurantes.
Mas também as faz comer 18% menos.
Por isso, lanchonetes colocam músicas ambiente bem mais animadas.
Isso faz com que os consumidores terminem mais rápido a refeição, liberando o lugar para o próximo cliente.
As revelações vêm de um estudo da Universidade Cornell.
Um combo sempre é mais barato que comprar os itens separados.
E não é generosidade.
Eles fazem com que seja mais barato comprar “refeições” do que itens avulsos.
Os consumidores pensam que estão lucrando, enquanto o restaurante faz a mercadoria circular.
Junte-se a mais de 100,000 pessoas que recebem conteúdos semanais por e-mail.
Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.