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Se for para jantar fora, que valha a pena. Que tal no melhor restaurante do mundo? Conheça o endereço reaberto após minuciosa reforma de um dos locais mais icônicos de Nova York.
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Ele ocupa o lobby do magnífico edifício Metropolitan Life, um dos locais mais icônicos de Nova York.
O Eleven Madison Avenue abriu originalmente em 1998.
Em 2011, foi adquirido pelo chef Daniel Humm.
Já no ano seguinte, conquistou três estrelas Michelin.
E todos os anos desde então.
Finalmente, em abril de 2017 foi eleito o melhor restaurante do mundo.
Em time que está ganhando não se mexe, certo?
Pois foi bem aí que a casa entrou em reforma.
O arquiteto escolhido para a tarefa foi Brad Cloepfil.
Ele assinou os museus de Arte e Design de Nova York e de Arte Contemporânea de St. Louis.
Por isso, a reforma do restaurante foi encarada como um projeto feito para expor a arte.
No caso, a arte culinária.
Neste sentido, o arquiteto confessa ter pesado a mão no senso de cerimônia do ambiente.
Com a orientação dos proprietários, tudo acima de dois metros do chão foi reformado.
Entre os itens mantidos com novo brilho estão candelabros art deco e afrescos das paredes e teto.
E o que estava abaixo foi inteiramente remodelado.
A inspiração veio de outros restaurantes e hotéis de luxo, como o Le Meurice, em Paris.
Assim veio a ideia de revestir as paredes opostas com grandes espelhos, que refletem as luzes internas.
E o parque em frente, do qual o restaurante emprestou o nome.
O parque, aliás, foi transposto para o interior.
As estampas de tapetes e papel de parede apresentam padronagem das espécies vegetais locais.
Que estão, inclusive, nas cadeiras e bancos do bar, desenhados pessoalmente por Cloepfil.
Ele também elaborou os pratos de porcelana, feitos em Portland.
Outros destaques incluem os painéis de vidro acima da entrada, de Olympia Scarry.
Há ainda um quadro de Rita Ackermann, que serve como ponto focal do salão.
E a cozinha, inteiramente equipada com a marca Molteni.
O bar fica à direita, num ambiente com teto rebaixado e revestido de folhas de ouro.
Os drinks levam a assinatura do renomado Leo Robitschek.
Logo acima está o salão privativo, decorado com desenhos de Sol LeWitt.
Uma escultura de Daniel Turner, com o metal dos equipamentos da cozinha original, decora a nova casa.
Que foi, enfim, reaberta no dia 8 de outubro último.
O menu degustação, com oito a 10 pratos, custa 295 dólares (cerca de mil reais).
Por 170 dólares adicionais é possível assegurar o vinho que harmonize com a refeição.
Que permanece, afinal, a maior atração do restaurante.
Para fazer sua reserva, é preciso aguardar.
Mesas para dezembro serão disponibilizadas a partir de 1º/11 no site do restaurante – clique aqui.
Apple: drink com Rye Whiskey, Abano Amaro, limão e foie gras
Salão: ponto focal no quadro de Rita Ackermann
Especialidade: amêijoas, mexilhões, camarões, vinagrete de açafrão e espuma
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