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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Sente-se mal e não sabe por quê? A cura vai ser difícil, já que a culpa é da cidade. A iluminação artificial produz “dia que nunca acaba”, o que faz com que soframos “mini-jet lags” quase que o tempo todo. Um dos perigos é a bagagem extra que vem sem que possamos curtir a viagem.
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No modo silencioso, uma poluição brilhante está acabando com a nossa saúde.
Segundo estudo da Harvard Medical School, nos Estados Unidos, a poluição causada pela iluminação em excesso, comum nas grandes cidades, provoca inúmeros problemas, sem que nos demos conta de sua origem.
O neurocientista Steven Lockley, da divisão de Medicina do Sono e responsável pelo estudo, aponta o fato como causa de alterações fisiológicas.
Isso porque a luz artificial do “dia que nuca acaba” bagunça nosso relógio biológico, também chamado de ciclo circadiano.
Quando nos expomos a ela, o cérebro é levado a acreditar que é hora de estar alerta: os batimentos cardíacos sobem, a temperatura interna aumenta e a produção de melatonina é interrompida – o que atrapalha a eficiência da queima de calorias.
Os sintomas de assemelham ao do jet lag, mas sem o benefício da viagem em si.
Além do resultado na balança, a falta de descanso para os olhos ao fim do dia mudou o modo como nos relacionamos com o planeta.
Nossos antepassados observavam as estrelas e, na escuridão, tentavam explicar nossa existência com lendas, poesia, religião e filosofia.
Hoje, o fim do mistério sob os letreiros de neon ligados 24 horas, em lugares como Hong Kong, Nova York, Londres e São Paulo, produz em larga escala pessoas insones e infelizes.
Para escapar do problema, ao chegar em casa prepare-se para recepcionar a noite como ela merece.
Reduza a iluminação no cômodo em que estiver, apagando as luzes do restante do imóvel.
Deixe gadgets carregando em outro ambiente.
Feche bem a cortina para não deixar a luz da rua entrar.
E boa noite!
Assista a seguir a um vídeo produzido pela agência espacial Nasa, com imagens das cidades à noite vistas do espaço.
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