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Pensamos que um estômago cheio é o que nos diz para parar de comer. Mas estudo revela que, para melhor controle dos excessos, precisamos estar atentos a outros sinais de saciedade.
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A barriga cheia sinaliza quando estamos satisfeitos à mesa.
Mas existem outros sinais, mais sensíveis e precisos.
A maioria dos cientistas acredita que estes sinais envolvem terminações nervosas no intestino.
O sistema rastreia os nutrientes que você consome e calcula quando já consumiu o suficiente.
Esta comunicação circula pelos nervos vagos.
Trata-se de um feixe de neurônios que liga o aparelho digestivo ao sistema nervoso central.
Entretanto, são milhões.
E, até hoje, não foi identificado o tipo exato que transmite os sinais de saciedade ao cérebro.
Dada a importância da alimentação e do controle dos excessos, cientistas americanos resolveram investigar o processo.
O estudo foi feito pela Universidade da Califórnia em São Francisco (Estados Unidos).
Nele, foram utilizadas cobaias.
Através de técnicas genéticas, foram ativados diferentes tipos de neurônios.
A hipótese era que o estiramento do estômago fosse identificado como sinal de saciedade.
Entretanto, os cientistas foram surpreendidos.
Ao provocar os sensores de estiramento no intestino, conseguiram impedir até animais com fome de querer comer.
A descoberta revela como esses sensores são ativados
E como eles podem ser manipulados para tratar a obesidade.
Outra descoberta também foi feita, em relação à cirurgias bariátricas.
O estudo sugere uma possível explicação para o motivo a redução do tamanho do intestino é tão misteriosamente eficaz em promover saciedade a longo prazo e redução de peso.
Como os alimentos têm menos caminho para percorrer, chegam rapidamente ao intestino, esticando o órgão.
Isso ativa os sensores de alongamento vagal e cessa de imediato a alimentação.
O estudo foi publicado na revista científica Cell.
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