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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
A maneira como o ambiente urbano é desenhado influencia, e muito, sobre como as pessoas o utilizam. E as cidades podem ser remodeladas para manter seus habitantes em forma.
Escadas na moda – Novos projetos são contra o sedentarismo
Levanta-te e anda – Chegou a hora de colocar o corpo em uso
O sedentarismo é um mal da sociedade moderna.
Embora o corpo humano seja uma máquina construída para o movimento, muitos de nós passa o dia inteiro sentado, comprometendo a saúde de forma irremediável.
Nesta perspectiva, a inatividade é fatal. E reduz a nossa expectativa de vida.
No Brasil, o sedentarismo proporciona cinco anos a menos em média – ele já atinge 48,7% da população adulta e vai aumentar, gerando prejuízos físicos, sociais e econômicos a todos.
Contra este destino, é preciso retomar as rédeas. Seja praticando exercícios físicos ou fazendo uma reeducação alimentar.
Entretanto, as cidades podem coloborar neste esforço, através do conceito do chamado Design Ativo.
A ideia é promover transformações no ambiente urbano que incentivem um estilo de vida mais ativo e saudável.
Proposto pela gestão de Michael Bloomberg, quando à frente da prefeitura de Nova York, o projeto passa por priorizar os modos de transporte ativos, como a caminhada e a bicicleta, e coletivos, como ônibus e metrô.
Tudo para nos tirar da zona de conforto proporcionada pelos automóveis. Que, com os engarrafamentos frequentes, nem são mais tão confortáveis assim.
Para divulgar a proposta e inspirar arquitetos, urbanistas e administradores públicos, a prefeitura de Nova York criou o Manual do Design Ativo: promovendo atividade física e saúde através do design, disponível para download – clique aqui.
O documento apresenta recomendações para pensar e reformular as cidades, de modo a promover a atividade física entre os cidadãos.
Entre elas estão o uso misto do solo, que distribui pelos bairros residências, escritórios, escolas, estabelecimentos comerciais, espaços culturais e de lazer, para encorajar deslocamentos a pé ou de bicicleta.
A construção de parques, praças e áreas de lazer também incentiva a vida ao ar livre e a prática de esportes.
Como os custos de manutenção de equipamentos públicos são altos, há também indicações para que se estabeleçam parcerias com organizações e voluntários para isso.
Esperar que tudo isso aconteça pode demorar muito tempo.
Por isso, você já pode começar a praticar o Design Ativo, ao repensar suas escolhas de transporte, por exemplo.
Como já vimos, bicicletas são cada vez mais aceitas e bem-vindas nas empresas. E trazem todo tipo de benefício para a saúde – consulte aqui.
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