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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Quando não haviam alimentos industrializados, e antes até de existir a agricultura, ninguém tinha problemas de peso. Também conhecida como “paleo diet”, a viagem no tempo em busca da saúde e das pazes com a balança começou.
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A idade da Terra é de 4,54 mil milhões de anos.
Nós, humanos, surgimos na África há cerca de 200 mil anos.
Como estamos no ano 2014 do nosso tempo, o raciocínio é o de que vivemos mais tempo selvagens, nas cavernas e caçando nas florestas, do que cercados pelas facilidades e alimentos da vida moderna.
Segundo a teoria da dieta paleolítica, todas as doenças que conhecemos são respostas do corpo ao consumo excessivo de carboidratos, açúcar e alimentos processados, para os quais nosso organismo ainda não está preparado.
Ou seja, o certo seria comer apenas alimentos naturais de fonte animal e vegetal.
Muito pouca coisa cozida, nada de sobremesa e muita gordura animal, vinda da carne.
Na mesa dos adeptos da dieta estão excluídos os cereais cultivados, como milho, aveia e trigo (e, consequentemente, tudo feito com farinha); leite e derivados; carboidratos processados e açúcar.
Estudos que apoiam a prática, como o de pesquisadores suecos, publicado no European Journal of Clinical Nutrition, sustentam que o cardápio das cavernas é duas vezes mais eficiente na redução do peso corporal que as dietas convencionais.
É claro que esta é uma tendência, o que pode ser visto pela quantidade de livros e “especialistas” que podemos encontrar na internet.
Mas não são todos os médicos que a recomendam.
Com ênfase excessiva no consumo de proteína, a permissividade em relação à gordura saturada e a ausência de grãos, o resultado é a falta de fibras.
Pois são justamente elas que mais contribuem para baixar o colesterol, auxiliar a digestão e ajudar a manter a forma.
Comer alimentos naturais, crus ou cozidos no vapor – tudo isso não é novidade para nós.
O que sempre falo é do equilíbrio.
Qualquer mudança alimentar que exclua grupos alimentares inteiros são radicais demais, para o bem e para o mal.
O ideal é combinar a informação com hábitos de vida mais saudáveis, como a adoção de uma rotina de atividades físicas.
Sem meus chás, eu jamais conseguiria.
E você, o que acha da dieta das cavernas?
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