Desligando o celular (e o apetite)

Algo mais à mesa está fazendo você engordar. E é seu smartphone. Estudo revela como manter-se conectada mesmo na hora das refeições nos faz consumir 15% mais calorias. Leia mais:…

Tempo de leitura: 4 min.

Algo mais à mesa está fazendo você engordar. E é seu smartphone. Estudo revela como manter-se conectada mesmo na hora das refeições nos faz consumir 15% mais calorias.

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Os smartphones chegaram para mudar nossas vidas.

Mas o exagero cobra seu preço na balança.

É o que revela um estudo da Universidade de Lavras, em Minas Gerais.

O trabalho teve parceria do Centro Médico Universitário de Utrecht (Holanda).

Nele, foi feito um experimento com 62 homens e mulheres, entre 18 e 28 anos.

Todos foram filmados enquanto comiam sozinhos, em três ocasiões diferentes.

Eles poderiam escolher livremente entre opções saudáveis e não-saudáveis.

Na primeira, tiveram que comer sem distrações.

Na segunda, comeram usando o celular.

E, na última vez, comeram enquanto liam uma revista.

Como resultado, os voluntários que comeram sem distrações consumiram 535 calorias, em média.

Já quando estiveram usando o telefone, consumiram uma média de 591 Kcal.

E há, ainda, um complicador: quanto mais pesada a pessoa, maior o prejuízo.

Usando o smartphone, pessoas obesas do grupo de voluntários consumiram 616 calorias, em média.

Além de mais calorias, pior sua qualidade.

Ao usar o telefone, todos consumiram 10% mais comidas gordurosas.

Isso tudo acontece sem percebermos.

Exatamente porque o cérebro está ocupado, fazendo outras coisas que não prestar atenção ao que se está comendo.

A distração impede que seja registrada a quantidade de comida ingerida.

E essa falta de foco leva a um consumo de 15% mais calorias.

Não parece muito, mas é significativo.

E estamos falando de 15% de calorias a mais em cada refeição.

Tenha em mente o tamanho do descontrole toda vez que for comer.

Talvez seja a hora perfeita de distanciar-se do aparelho, enquanto coloca o mesmo para carregar a bateria.

O estudo publicado na revista científica Physiology And Behavior.

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