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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Até aqui, ela simbolizava a liberdade e um estilo de vida moderno. Após décadas e diante de suas consequências, questionamos sua própria existência. Quem imaginaria viver para ver o fim proscrito de uma história alimentar?
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Em uma época já distante, comer light era uma raridade.
A norma era valorizar o “junk food”, com sua publicidade colorida e brindes divertidos.
Ao longo de décadas, essa comunicação nos convenceu de que a categoria alimentar era válida.
Sendo, inclusive, patrocinadora das Copas do Mundo, Olimpíadas e grandes eventos esportivos.
Como alvo prioritário, sua influência sempre foi maior entre as crianças.
Agora, vemos a consequência.
De acordo com alarmante estudo, 22% dos terráqueos estarão gravemente acima do peso em 2045.
Para evitar o pior em um futuro próximo, é preciso agir agora.
Assim pensa o prefeito de Londres, Sadiq Khan.
Disposto a não ignorar sua responsabilidade na questão, ele elaborou uma nova lei.
A partir de 25 de fevereiro, a publicidade de “junk food” será proibida na rede de transporte público da cidade.
Isso inclui a extensa malha de metrô e ferrovias (estações e trens).
E, é claro, os famosos ônibus de dois andares.
Não serão mais aceitos anúncios de alimentos e bebidas com alto teor de gordura, sal e/ou açúcar e considerados “menos saudáveis”.
As marcas propriamente não estão proscritas, é claro.
Elas só poderão promover seus produtos mais saudáveis.
A capital britânica tem uma das maiores taxas de sobrepeso e obesidade infantil na Europa.
Lá, quase 40% das crianças com 10 e 11 anos de idade estão com sobrepeso ou obesas.
E por aqui?
Imagino que políticas locais neste sentido estejam em estudo.
Mas ações executivas assim parecem ainda distantes.
Exemplos podem ajudar, como o do governo do Chile – veja aqui.
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