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Sem o quê? Ao invés de subtrair, cientistas espanhóis desenvolveram o trigo com glúten que não faz mal. Nova cepa evita disparar as reações imunológicas de quem tem intolerância.
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A tendência de eliminar seu consumo tem convencido cada vez mais pessoas.
E não apenas aos que precisam evitar a proteína do trigo por motivos médicos, como os celíacos.
Estes são naturalmente intolerantes à sua presença na comida.
Mas há também os que reclamam de inchaço e moleza após comer pães ou macarrão, por exemplo.
Em quaisquer quantidades.
Buscar alternativas não é fácil, pois a farinha do cereal é onipresente na alimentação.
E ficar sem é uma tristeza.
É o glúten que garante elasticidade e leveza ao miolo de um pão francês, por exemplo.
Pois a ciência pode ter chegado a uma solução.
Um estudo apresentou variedades de trigo que reduzem o desencadeamento de reações em pessoas com doença celíaca.
A pesquisa foi feita pelo Instituto de Agricultura de Córdoba (Espanha).
Acontece que nem todos os glútens são iguais.
A maioria das reações imunes são causadas por um componente chamado gliadina.
Então, os cientistas editaram o DNA da planta.
Com isso, a imunorreatividade foi reduzida em 85%.
Se hoje há opções com 100% ou zero glúten, no futuro teremos alimentos com baixos teores.
A escolha será do consumidor.
Mais testes ainda precisam ser feitos antes que a nova cepa esteja pronta para uso em grande escala.
Mas, segundo relatos, o trigo modificado já passou pelo maior teste: ele faz um pão “decente”.
O estudo foi publicado no periódico Plant Biology Journal.
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