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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Sua ameaça permanece disfarçada. A saída pode estar nas próprias embalagens de fast food. Movimento na Austrália pede que avisos sobre riscos à saúde, como a obesidade, ganhem o mesmo destaque que conquistaram nos maços de cigarro.
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Estatísticas recentes da população da Austrália revela que 25% das crianças entre cinco e 17 anos de idade encontram-se com sobrepeso ou obesas.
Para lutar contra esta ameaça à infância, Aaron Schultz fundou naquele país o movimento Game Changer, visando retirar o patrocínio de redes de fast food de eventos esportivos.
Entre as frentes de batalha, está a proposta de identificar alimentos ricos em calorias vazias e goduras trans como prejudiciais à saúde.
O modelo é o mesmo utilizado hoje em produtos da indústria tabagista.
O diretor do Instituto de Assuntos Públicos do governo australiano, James Paterson, afirma que o público deve ser informado dos malefícios que o consumo destes itens provoca. Mas, segundo ele, não cabe ao governo forçar a iniciativa privada a fazê-lo. A demanda deve partir dos próprios consumidores.
Apesar de chamativa, a tática ainda deve provar seu efetivo valor.
É certo que o número de fumantes tem caído em todo o mundo. Mas ainda não está claro se este êxito pode ser atribuído aos novos rótulos, aos preços crescentes do produto ou aos novos hábitos da população.
Portanto, até a implantação da medida em larga escala, mais estudos são necessários.
E você, o que acha desta questão?
Se o fast food fosse servido com avisos de seus males, você ainda compraria?
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