Academia contra a depressão

Durante anos, estudos indicaram uma conexão entre a malhação e a redução do risco de depressão. Agora, a ciência encontra evidências como suar por 15 minutos por dia eleva o…

Tempo de leitura: 4 min.

Durante anos, estudos indicaram uma conexão entre a malhação e a redução do risco de depressão. Agora, a ciência encontra evidências como suar por 15 minutos por dia eleva o humor.

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É claro que até você já se sentiu bem após um treino puxado na academia.

Tudo indica que exercícios e saúde mental estão relacionados.

E a ciência reforça essa sensação.

Muitos estudos descobriram que a atividade física está ligada a um menor risco de desenvolver depressão.

Mas o exercício realmente previne o distúrbio?

Ou as pessoas que não têm depressão são coincidentemente mais ativas?

Uma nova pesquisa busca esclarecer a questão.

O trabalho foi feito por pesquisadores de várias instituições americanas, como o Hospital Geral de Massachusetts.

Nele, foram analisados dados genéticos de mais de 600 mil pessoas.

Especificamente, os genomas das pessoas, seus históricos médicos de depressão.

E quanta atividade física faziam (conforme medido por rastreadores de fitness e relatos pessoais).

Ao cruzar as informações, foram identificadas variantes genéticas ligadas à probabilidade de uma pessoa se exercitar.

E outras associadas à probabilidade de alguém desenvolver depressão.

Aqui, houve uma discrepância.

As pessoas com DNA ligado a uma maior probabilidade de se exercitar eram menos propensas a desenvolver depressão.

Mas as pessoas com marcadores de depressão não eram menos propensas a se exercitar.

Isso sugere que o exercício pode proteger contra a condição, mas ela não faz com que alguém não goste de malhar.

Nos dois casos, o caminho da academia é o mesmo.

“A atividade física é boa para muitas coisas”, diz o co-autor do estudo, Dr. Jordan Smoller

“Pode ter benefícios não só para todos os aspectos da sua saúde, mas também, parece, o risco de desenvolver depressão”.

Esta é a maior prova encontrada até agora dos benefícios diretos da malhação para a saúde mental.

O estudo foi publicado no periódico científico JAMA Psychiatry.

E não precisa muito para contar com esta ajuda.

Mesmo pequenas quantidades de exercício melhoram a saúde física e mental.

Se, em vez de ficar sentada por 15 minutos, você caminhar pelo mesmo período, faz diferença.

Outro estudo já constatou que basta somar, no mínimo, uma hora de atividade por semana.

Na minha opinião, eu sugiro a corrida – leia mais aqui.

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