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Estudo revela como a pressão sobre as mulheres jovens hoje para “gerenciar tudo”, incluindo carreira e família, compromete sua saúde. Duas vezes mais que há uma década.
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A pressão para sermos perfeitas cobra seu preço.
Que ficou mais caro.
Nos dias atuais, duas vezes mais mulheres estão em risco de “burnout” que há 30 anos atrás.
“Burnout” é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso.
O risco foi apontado em estudo da Universidade de Umea (Suécia).
Nele foram acompanhadas 1.811 pessoas, entre 25 e 34 anos de idade.
Em 1990, 8,5% classificaram sua saúde como pior do que os colegas em sua própria faixa etária.
Até 2014, essa tendência aumentou entre 20% das mulheres.
Em contraste, os homens classificaram sua saúde como melhor ao final do período.
As mulheres sofrem pela expectativa de que devem gerenciar tudo, incluindo carreira e família.
Elas ainda estão sob pressão social para serem bem-sucedidas, populares e fisicamente atraentes.
Outros fatores incluem inequidade de renda e assédio.
“Nosso estudo revela uma deterioração na comparação da própria saúde em mulheres jovens apesar de a Suécia ser um país extremamente desenvolvido”.
A explicação é da autora do estudo, Dra. Annika Forssen.
“Mas padrões similares podem ser encontrados nos demais países ocidentais”.
Isso mostra o quanto desconhecemos sobre o assunto.
E o quanto a “dupla jornada” das mulheres cobra de sua saúde.
O estudo foi publicado no periódico científico PLOS One.
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