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As calorias que não vemos: um novo estudo descobriu que o tamanho médio das porções dos pratos principais de fast food quase quadruplicou em um período de trinta anos.
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Eles parecem estar tentando.
A rede Burger King já lançou um hambúrguer vegetariano, inclusive no Brasil.
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Apesar do aparente esforço, a fast food encontra-se ainda mais insalubre do que era há 30 anos.
É o que revela um estudo da Universidade de Boston (Estados Unidos).
Foram analisados 1.800 itens dos restaurantes Arby’s, Carl’s Jr, Dairy Queen, Hardee’s, Jack in the Box e Long John Silver’s.
E também Burger King, KFC, McDonald’s e Wendy’s, que têm lojas no Brasil.
Foram usados como referência os menus de 1986, 1991 e 2016.
A confrontação revelou várias as conclusões.
Entre elas, a de que o número de opções se elevou em 226% (ou 22,9% ao ano).
Itens novos ou descontinuados tendiam a ser menos saudáveis do que os disponíveis durante o período de estudo.
As calorias aumentaram significativamente em todas as opções alimentares.
As maiores variações ocorreram nas refeições principais (30 Kcal).
E nas sobremesas (62 calorias a mais por década).
Um temor da categoria, a quantidade de sódio subiu em todos os itens.
Além disso, somente quatro dos 10 restaurantes estudados informaram sobre o teor de cálcio e de ferro.
O cálcio aumentou significativamente nas entradas e sobremesas.
Enquanto os níveis de ferro aumentaram nas sobremesas.
Apenas más notícias?
A mudança nos níveis de cálcio e ferro em alguns itens, em particular sobremesas, é um fato positivo.
Isso porque estes nutrientes são importantes para prevenir a anemia e formar boa massa óssea.
Mas é evidente que existem fontes melhores destes nutrientes, que não vêm com altas calorias e sódio.
O estudo foi publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics.
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