WhatsApp para o bem

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O uso de smartphones é sempre criticado. Mas, segundo recente estudo da Duke University (EUA), o hábito de manter-se conectado aos gadgets pode ser benéfico para pessoas com problemas de saúde.

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Pelo preço que cobra, ao nos roubar a atenção, prejudicar relacionamentos e até nos expor a acidentes, o exagero no relacionamento com os gadgets é cada vez mais criticado.

Mas este é um daqueles casos em que a moderação do uso pode ser mas benéfica que nenhuma atividade online.

Em um estudo recente, pacientes com doenças do coração foram inscritos em um programa, para receber quatro mensagens de texto por semana.

Ao longo de seis meses, os voluntários receberam 355 mensagens.

O conteúdo visava encorajá-los a fazer mudanças no estilo de vida que favorecesse melhoria em sua condição.

Foram recebidas recomendações como fazer mais exercícios, controlar o uso de sal nos alimentos, parar de fumar, por exemplo.

Um grupo de controle, com pacientes com os mesmos problemas, não recebeu as mensagens.

Ao final do período do estudo, o grupo que recebeu os textos registrou menores níveis de lipoproteína de baixa densidade (em inglês: Low Density Lipoprotein – LDL) – o chamado “colesterol ruim”.

Também tinham pressão sanguínea mais baixa e menor Índice de Massa Corporal (IMC), em média, que os membros do grupo de controle.

Grande parte dos pacientes que recebeu as mensagens também parou de fumar e registrou aumento do nível de atividade física.

O estudo é uma tentativa de levar a tecnologia de uso diário, como os smartphones, para a luta contra os males do coração.

Testes como este, conduzido pela equipe do Dr. Zupin Eapen, mostram como iniciativas em prol da saúde, mesmo as mais simples podem, em curto prazo, influenciar no comportamento de pacientes e melhorar suas chances.

A pesquisa foi publicada no Journal of the American Medical Association (JAMA).

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