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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Pensando em como manter hábitos saudáveis durante o lockdown? Em tempos como esses, gerenciar nossos hábitos alimentares e de exercícios pode ser um desafio.
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Com a pandemia, a vida tornou-se mais sedentária.
Ou, pior, limitou os poucos passos cotidianos do sofá até a cozinha.
Então, devemos adaptar nossa rotina alimentar para compensar toda a inatividade.
“O isolamento é altamente instável e incerto, o que provavelmente terá um impacto no nosso bem-estar mental”.
O alerta é da psicóloga britânica Charlotte Armitage, entrevistada pelo The Independent.
Para combater a ansiedade, abusamos de carboidratos e açúcar.
Entretanto, por não saber quanto tempo viveremos nessas condições, é preciso cuidado com o apetite emocional.
Se você se engajar em um padrão de comer demais e não se exercitar, isso pode ter um impacto negativo no seu bem-estar mental.
Isso pode afetar sua atitude em relação aos exercícios, o que pode, consequentemente, minar sua confiança.
“Isso pode se tornar um ciclo vicioso”, alerta a especialista.
A preocupação, o estresse, o isolamento e o tédio são intensificados no confinamento, e a comida é uma solução rápida e tentadora.
Entre a escassez de alimentos frescos e as tentações das calorias da comida pronta, manter uma dieta saudável em tempos de pandemia não é fácil.
O nutricionista Jo Travers recomenda adotar os princípios simples de um “prato de três”.
Pela regra, metade do prato deve ser composta de vegetais.
A outra metade deve ser dividida: 25% de carboidrato (como macarrão ou arroz) e 25% de proteína (carne, peixe ou ovo).
“Se você fizer isso nas refeições, as chances de consumir apenas o que precisa são maiores”, diz Travers.
Obviamente, é possível ser flexível.
“É realmente intercambiável, o que significa que, em termos gerais, existem nutrientes semelhantes na carne bovina e nas lentilhas”.
Outra maneira de manter nossa ingestão de alimentos sob controle é a alimentação consciente.
Em inglês, o termo é conhecido como “mindful eating”.
“Trata-se de sintonizar o que seu corpo está lhe dizendo”, diz Travers.
O psicólogo Michael Sinclair concorda, e dá uma dica.
“Para mudar o comportamento, precisamos pensar nos ACCs: o antecedente, o comportamento e as consequências”.
É preciso refletir: esse comportamento remove pensamentos e sentimentos negativos?
A curto prazo, sim, mas a longo prazo esses sentimentos voltarão.
Esse comportamento está me levando para a vida que quero viver?
Vale a pena colocar post-its em casa (“saúde”, “bem-estar”) para mentalizar o que realmente queremos.
E provocar as consequências positivas que queremos para a vida.
É claro que o exercício é vital em um momento de pandemia.
“O exercício é um comportamento positivo que libera substâncias químicas como a serotonina”, diz Sinclair.
Um declínio no humor é certo quando se fica inativo por longos períodos.
Mas não desista ao pensar em exageros, este não é o momento para uma dieta de alface e abdominais.
É suficiente apenas sobreviver, e alguns bons hábitos nos levarão até lá.
“Eu defenderia não perseguir bons sentimentos, apenas viver bem e ter uma vida o mais completa possível”, diz Sinclair.
Se você sente falta da academia e de socialização, fique online e exercite-se à distância com alguém.
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