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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Comer na rua é causa de uma alimentação irregular. Agora, estudo revela quem está mais ameaçado pelo hábito: os jovens. A falta de habilidade com as panelas e a conveniência estão condenando uma geração ao sobrepeso. Mas existe esperança.
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O ritmo de vida, os horários irregulares e a disposição (ou falta dela) em alimentar-se colocam os jovens em um grupo de risco específico.
Segundo pesquisa feita pela rede britânica BBC, pessoas entre 16 e 24 anos são as que mais gastam com comida fora de casa.
Naquele país, esta faixa etária gasta, em média, £63.65 (cerca de 375 reais) por semana em lanchonetes e restaurantes.
Enquanto isso, adultos gastam £57.30 (cerca de 337 reais).
Fast food e muito macarrão formam a base de sua nutrição, que aporta gordura trans, sal e açúcar escondido além das medidas recomendadas.
Além de estarem sempre na rua, para reforçar estes hábitos há o fato de que, nesta idade, poucos sabem ou se interessam em saber cozinhar.
Daí, entram em um círculo vicioso: já que não tem nada para comer, a alternativa está sempre na esquina.
E é aí que mora o perigo.
Enquanto um terço dos ingleses faz sua própria comida, apenas 17% dos jovens se arrisca entre as panelas.
Bem na idade em que o aprendizado é mais fácil e duradouro, eles se afastam do que pode formar sua base culinária para os anos vindouros.
Outros dados estarrecedores evidenciam o risco: 14% não comem frutas e verduras e 40% pulam o café da manhã.
Para tentar resolver o problema, a BBC lançou um programa que visa ensinar ao menos 10 receitas básicas para este público-alvo.
Quem sabe você pode fazer sua parte, ensinando a seus filhos o básico, como fazer arroz, carne de panela e saladas?
Este é um legado que poderá ser apreciado por muito tempo, e até pelos seus netos.
Que tal algumas sugestões?
Confira minhas receitas de suflê, omelete sem fritura e almôndegas, todas leves, nutritivas e, o que é melhor, fáceis de preparar.
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