Vem aí o óleo de mostarda

Os óleos culinários trazem ácidos graxos à nossa dieta. Mas trazem também os problemas intrínsecos às gorduras na alimentação. Para oferecer uma opção, cientistas dinamarqueses conseguem “domar” a semente de…

Tempo de leitura: 3 min.

Os óleos culinários trazem ácidos graxos à nossa dieta. Mas trazem também os problemas intrínsecos às gorduras na alimentação. Para oferecer uma opção, cientistas dinamarqueses conseguem “domar” a semente de mostarda.

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O desafio de alimentar a população global levou fazendeiros e cientistas a colaborarem.

Juntos, chegaram nos anos 1970 ao desenvolvimento da canola.

Com flor amarela, a planta melhorava geneticamente as características da colza.

Com nome esquisito, a colza é uma oleaginosa rica em ácidos graxos.

Mas, ao mesmo tempo, tem alta concentração da toxina ácido erúcico.

Removido o risco, o óleo de canola parecia a solução definitiva.

Até que, décadas depois, nos deparamos com o aquecimento global.

Na busca de uma lavoura mais resistente e que supra o fornecimento de óleo alimentar, os cientistas encontraram a saída.

A pesquisa foi feita pela Universidade de Copenhague (Dinamarca).

Quem diria, a alternativa foi encontrada na família.

m muitas formas, a mostarda é similar à colza.

Seu óleo tem as mesmas características, com elevado teor de ácidos graxos mono e poli-insaturados (ômega 3 e 6).

E mais antioxidantes e vitaminas.

No entanto, seu plantio é muito mais resistente.

Mesmo quando cultivado sob condições áridas e após a exposição a doenças.

A mostarda é, portanto, a melhor candidata para substituir a canola e a colza.

“Até agora tem sido um desafio superar os compostos de defesa das sementes de mostarda, que lhes dão seu sabor amargo característico”.

A declaração é de uma das autoras, Dra. Barbara Ann Halkier.

“Consequentemente, seus subprodutos se tornam inúteis como alimento”.

Em colaboração com a Bayer CropScience, foi encontrada uma solução.

O estudo foi publicado no periódico científico Nature Biotechnology.

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