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Viciados no smartphone são antissociais? Pelo contrário. Estudo revela como adição aos gadgets leva a mais (e não menos) contatos sociais reais.

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Parece que passamos mais tempo olhando para a tela do celular que interagindo cara a cara.

Mas, de acordo com um novo estudo, o vício do smartphone pode não ser tão alienante quanto parece.

A pesquisa foi feita pelo departamento de psiquiatria da Universidade McGill (Canadá).

Nela, a equipe de antropólogos cognitivos focou no uso “disfuncional” de gadgets.

E descobriu que nossa dependência da tecnologia provém provavelmente do desejo de se conectar com outras pessoas.

A explicação é simples.

Os seres humanos tendem a buscar significado e senso de identidade através de suas interações com os outros.

Com base nisso, os pesquisadores dizem que não podemos ser viciados em redes sociais baseadas em ambientes virtuais.

Porque nos interessa mais a parte social per se.

Só coisa boa?

Nem tanto, e o raciocínio é complexo.

No mundo moderno, os alimentos são abundantes e prontamente disponíveis.

Por isso, nossos desejos de gordura e açúcar suprimidos por pressões evolutivas podem facilmente levar a excessos.

E a obesidade, diabetes e doenças cardíacas.

As necessidades e recompensas desta maior interação social podem levar a comportamento semelhante.

Afinal, sem controle, tudo pode ser prejudicial.

Que tal evitar o uso não saudável de smartphones?

Ao desligar as notificações ou ao reservar os horários adequados para verificar o telefone, podemos recuperar o controle de seu uso.

Caso contrário, há o risco de desenvolver nomofobia.

Para saber se você tem a condição – clique aqui.

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