A tortura da beleza

A tortura da beleza

Sapatos femininos são muito mais que algo que nos ajude a andar. Agora, estudos recentes revelam como os saltos altos podem estar comprometendo a saúde das mulheres. Mas, de que maneiras?

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Usamos sapatos para algo mais que simplesmente proteger os pés das imperfeições do solo.

Principalmente aqueles de salto alto.

Mas, dada a elevada incidência de entorses, a escolha deveria ser outra – e bem diferente.

De acordo com matéria do The New York Times, todos os dias nos Estados Unidos cerca de 28 mil pessoas torcem o tornozelo.

Na maioria das vezes a lesão é encarada como uma coisa simples, e a vítima retorna às atividades sem tratamento específico.

E sem estar completamente curada.

No campo esportivo acontece a mesma coisa.

Entre atletas, 45% de todas as lesões são entorses de tornozelo, e os jogadores voltam para o jogo com pouco ou nenhum tratamento logo que a dor desaparece.

Desse jeito, não é de se admirar que a lesão volte a ocorrer.

Isso acontece porque algumas pessoas têm a articulação cronicamente instável ou falta de equilíbrio.

Já outras têm a pisada irregular, dificuldade de fazer exercício, ganho de peso, diminuição da qualidade de vida e artrite precoce.

Ou seja, não é nada difícil sofrer com o problema.

Como acontece com qualquer lesão, é melhor estar prevenida.

Isso implica fortalecer o tornozelo e exercitar o equilíbrio.

Para isso, uma das melhores abordagens é treinar o corpo para ficar em pé e manter o controle em todos os tipos de posições.

O Dr. Phillip A. Gribble, diretor do International Ankle Consortium, organização que reúne conhecimentos em prevenção, avaliação e tratamento de patologias do tornozelo, tem algumas dicas.

Uma delas é passar algum tempo de pé apoiada em apenas uma perna.

Faça primeiro sobre uma superfície plana, em seguida com os olhos fechados e, depois, em uma superfície macia, como um travesseiro.

Os músculos ao redor do tornozelo podem ser reforçados, se você enrolar uma toalha em torno da canela.

Em seguida, sente-se e levante e mova o pé para cima, para baixo, para dentro e para fora.

Fazer exercícios de alongamento que aumentem a flexibilidade das pernas, quadril e tronco também ajuda.

Se algum acidente acontecer, não ignore as consequências.

Aplique gelo na região por 15 a 20 minutos a cada duas ou três horas durante dois dias, depois uma vez por dua, até a dor e o inchaço desaparecerem.

Evite ficar de pé neste período.

Para evitar o incgaço, use uma faixa elástica, posicionada bem firme.

Caso nada disso resolva, o caminho é marcar uma consulta, onde o médico certamente solicitará uma radiografia ou tomografia computadorizada.

É provável que, neste caso, seja necessárias algumas sessões de fisioterapia.

O mais importante é a cautela.

Não se apresse em voltar à atividade antes de estar livre de dor e restrição de movimentos.

A reincidência da lesão pode resultar em dor permanente e consequências para sua saúde e bem-estar.

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