Todos contra o sal

Todos contra o sal

Depois da obrigação de mostrar calorias dos pratos nos cardápios, restaurantes de Nova York passam a apresentar conteúdo de sódio. A lei vale a partir de dezembro. Será que o exemplo chega até nós? 

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A partir do dia 1º de dezembro/2015, os menus dos restaurantes em Nova York (Estados Unidos) deverão destacar os itens que são ricos em sódio.

O símbolo de um saleiro em um triângulo negro irá avisar os clientes sobre os itens que contêm mais de 2.300 miligramas de sódio, o máximo recomendado para consumo em um dia.

A prefeitura avalia que 10% dos itens de menu terá o aviso.

A regra é parte de uma medida, aprovada em setembro, que também exige que os restaurantes avisem que a ingestão exagerada de sal pode aumentar a pressão arterial, o risco de doença cardíaca e acidente vascular cerebral.

A lei vale apenas para restaurantes de redes, com mais de 15 unidades em todo o país.

Entram também quiosques em cinemas e estádios.

Quem falhar em cumprir o exigido vai encarar uma multa de 200 dólares.

A medida representa a primeira política pública de saúde de alto impacto promovida pelo prefeito Bill de Blasio.

Seu antecessor, Michael Bloomberg, atacou as gorduras trans e o cigarro, além de ter criado a lei que exige de restaurantes que avisem as contagens de calorias em seus cardápios.

A nova determinação é muito bem-vinda, já que o americano médio consome cerca de 3.300 miligramas de sódio por dia.

Ou seja, independentemente do grupo político que vence a eleição, a cidade evolui com medidas que visam proteger a saúde de seus cidadãos.

Será que um dia vamos ver algo parecido por aqui?

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Em Nova York, lei obriga apontar se pratos excedem a quantidade recomendada de sódio

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