Tecnologia contra o desperdício

Contra o desperdício de alimentos em casa, a internet das coisas entra em ação. Novo gadget lê códigos de barras e manda para seu celular informação do que vai expirar, com sugestões de receitas.

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Desperdiçamos em média 40% dos alimentos que compramos, e não é por mal.

Nesta soma, entra o que cada um deixa no prato e também o que perde a validade.

Frutas, vegetais, leite e pães estão no topo desta lista.

Na Grã Bretanha, por exemplo, são descartados 24 milhões de fatias de pão de forma a cada ano.

Nesta conta, são quase seis milhões de batatas jogadas fora, só naquele país.

Com um olho na consciência social e outro na carteira, é claro que engajar-se para o combate a este prejuízo é uma causa para lá de nobre.

Esta é a ideia por trás de Foodee.

Este gadget é considerado por seu inventor, o designer Sehun Oh, como um “organismo”, composto de um scanner, uma balança e um aplicativo.

A utilização é muito simples.

Assim que você chegar em casa com as compras, deve passar os códigos de barras no scanner.

A partir daí, o app irá avisá-la sobre a proximidade das datas de validade de cada item.

Além disso, toda vez que você abrir uma embalagem, o sistema irá cadastrar o uso de cada item, acrescentando a informação correspondente em uma lista de compras.

Se você estiver precisando de uma inspiração, o aplicativo sugere receitas com o que você cadastrou.

E, para prepará-las, entra em ação a balança que integra o sistema.

Ao informar a quantidade de convidados, ela registra digitalmente o peso e a quantidade dos ingredientes, para guiar o passo a passo do preparo.

Mais uma vez, para evitar prejuízos.

O sistema é belo exemplo do quão útil podem ser os equipamentos domésticos que utilizam a chamada “internet das coisas”.

Foodee ainda um protótipo e deve, em breve, estar disponível para venda.

Basta cadastrar o que comprou para o app informar validade e sugerir receitas

Veja no vídeo a seguir como o gadget funciona.

Tags: apps, desperdício, gadgets, internet das coisas, Lucilia Diniz, tecnologia e qualidade de vida,